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    Stranger Things: a série da Netflix é baseada em fatos reais?

    A série Stranger Things vai muito além da ficção: suas principais inspirações vêm de experimentos reais da CIA, como o Projeto MKUltra, e de teorias conspiratórias como o Montauk Project. Entenda como fatos históricos e lendas secretas moldaram o universo da série.

    Por Ian Guedes | 4 de dezembro de 2025

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    Stranger Things: a série da Netflix é baseada em fatos reais?

    A produção mistura nostalgia dos anos 80 com teorias da conspiração e projetos secretos do governo americano.

    Coisas estranhas acontecem em Hawkins — e, mesmo que a cidade não exista fora da ficção, algumas inspirações da série são bem reais. Por trás dos monstros, portais e luzes piscando, Stranger Things se alimenta de teorias da conspiração, experimentos clandestinos e documentos obscuros que marcaram a Guerra Fria.

    A série criada pelos irmãos Duffer mistura terror, ficção científica e muita estética oitentista, mas muitas de suas raízes estão em histórias que circularam nos bastidores do governo americano. De Stephen King a Steven Spielberg, passando por programas secretos da CIA, o universo do Mundo Invertido tem mais conexões com o mundo real do que muita gente imagina.

    As inspirações reais por trás de Stranger Things

    MKUltra: o experimento que realmente existiu

    Uma das principais referências da série é o Projeto MKUltra, um programa real conduzido pela CIA entre 1953 e 1973. O objetivo oficial era pesquisar métodos de controle mental — mas os arquivos que sobreviveram revelam que os experimentos incluíam:

    • uso de drogas psicodélicas
    • privação de sono
    • técnicas de tortura psicológica
    • choques e manipulação sensorial

    Os testes eram realizados em universidades, hospitais e até prisões. Grande parte da documentação foi destruída pela própria CIA no auge do escândalo Watergate, mas fragmentos suficientes vieram à tona ao longo dos anos.

    Em Stranger Things, as referências são claras: um laboratório secreto, crianças sendo submetidas a experimentos químicos e telepáticos, e o governo tentando encobrir tudo — uma reprodução ficcional inspirada diretamente nesse capítulo sombrio da história.

    Montauk Project: a teoria que quase virou o nome da série

    Outra grande inspiração foi o Montauk Project, uma das teorias conspiratórias mais conhecidas dos EUA. Ela afirma que, durante os anos 1980, o governo teria realizado experimentos envolvendo:

    • crianças com supostos poderes psíquicos
    • portais dimensionais
    • viagens no tempo
    • armas de manipulação mental

    O boato se tornou tão famoso que o primeiro nome de Stranger Things era justamente “Montauk” — e a história se passaria originalmente na cidade costeira de mesmo nome.

    Apesar de nunca ter sido comprovado, o mito do Montauk Project permanece vivo entre conspiracionistas e fãs de ficção científica.

    Ficção, realidade… e um pouco dos dois

    Mesmo com inspirações reais, Stranger Things toma grandes liberdades criativas. O Mundo Invertido, o Demogorgon e os poderes telecinéticos de Eleven são elementos puramente ficcionais — mas funcionam como uma metáfora poderosa para o medo, a paranoia e o clima de segredo que marcaram a Guerra Fria.

    A combinação de fatos históricos, teorias conspiratórias e fantasia é justamente o que faz a série parecer tão “real” para muitos fãs.

    E você?

    O que acha dessas conexões entre Stranger Things e acontecimentos reais? Já conhecia o MKUltra ou o Montauk Project?

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    Ian Guedes

    #Tecnologia #Metodologias Ágeis #Novidades

    Sou aquele cara curioso que adora entender como as coisas funcionam – seja no mundo da tecnologia, nos mistérios da mente humana ou em qualquer canto do universo que me desafie a aprender mais.


    Comentarios

    JessicaH

    04/12/2025

    Uma tragédia. Prova de que parar no auge é para os sábios, não para os gananciosos. Três anos de espera para uma temporada vazia, feita só para agradar a todos e encher bolsos. Mais um exemplo de como franquias destroem boas ideias.